quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Outra vez.


Mais um ano se acabando, tantas promessas se esvaem.
Hora de avaliar, tudo o que se passou.
Felicidade? O que te deixou feliz em 2010?
Tristeza? O que te trouxe infelicidade em 2010?
Essas são sempre as principais perguntas.
Em verdade, acho dificil fazer definição de felicidade, quando o que mais pesa e o que mais se deixa marcado são os momentos de infelicidade.
Lembro de promessas feitas, algumas realizadas, outras não... Mas e essas que não foram, que valor elas tem? Não valiam a pena, ou resolveu dar prioridade a outras promessas?
E os sonhos? Ah, os sonhos...
Sonhar demais cansa!
Tem que ter força, garra e disposição para "correr" atrás deles e os tornar realidade.
Eu tive realizações esse ano?
O que eu tornei real?
E o amor? Eu esperei um amor? Esse amor chegou? Esse amor se foi? Se foi, não espere tanto desse amor... Mas e se foi, foi eterno enquanto durou?
Enfim, reflexões demais para um dia só.
É isso, 2011 está ai batendo na porta.
Hora de seguir em frente, seguir só, caminhando com as próprias pernas.
Hora de buscar um novo tempo de sonhar, esperar as flores se abrirem e acreditar que o amor nunca vai ter fim.
Quero levar a vida assim... Quero seguir me afastando das pessoas que não vêem nada além de si.
Uma mudança muito estranha.
Quero mais pureza, mais calma, mais carinho, mais alegria, mais poesia, mais proteção, mais fé, mais música... é, mais música.
Por fim...
A esperança é um dom que eu tenho em mim, eu tenho sim... A pétala não secou.

Feliz 2011!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Amizade sem trato - Martha Medeiros

Dei pra me emocionar cada vez que falo dos amigos. Deve ser a idade, dizem que a gente fica mais sentimental. Mas é fato: quando penso no que tenho de mais valioso, os amigos aparecem em pé de igualdade com o resto da família. E quando ouço pessoas dizendo que amigo, mas amigo meeeesmo, a gente só tem dois ou três, empino o peito e fico até meio besta de tanto orgulho: eu tenho muito mais do que dois ou três. São uma cambada. Não é privilégio meu, qualquer pessoa poderia ter tantos assim, mas quem se dedica?
Fulano é meu amigo, Sicrana é minha amiga. É nada. São conhecidos. Gente que cumprimentamos na rua, falamos rapidamente numa festa, de repente sabemos até de uma fofoca pesada sobre eles, mas amigos? Nem perto. Alguns até chegaram a ser, mas não são mais por absoluta falta de cuidado de ambas as partes.
Amizade não é só empatia, é cultivo. Exige tempo, disposição. E o mais importante: o carinho não precisa - nem deve - vir acompanhado de um motivo.
As pessoas se falam basicamente nos aniversários, no Natal ou para pedir um favor - tem que haver alguma razão prática ou festiva para fazer contato. Pois para saber a diferença entre um amigo ocasional e um amigo de verdade, basta tirar a razão de cena. Você não precisa de uma razão, basta sentir a falta da pessoa. E, estando juntos, tratarem-se bem.
Difícil exemplificar o que é tratar bem. Se são amigos mesmo, não precisam nem falar, podem caminhar lado a lado em silêncio. Não é preciso troca de elogios constantes, podem até pegar no pé um do outro, delicadamente. Não é preciso manifestações constantes de carinho, podem dizer verdades duras, às vezes elas são necessárias. Mas há sempre algo sublime no ar entre dois amigos de verdade. Talvez respeito seja a palavra. Afeto, certamente. Cumplicidade? Mais do que cumplicidade. Sintonia?
Acho que é amor.
Oh, céus! Santa pieguice, Batman! Amor? Esta lengalenga de novo?
Sério, só mesmo amando um amigo para permitir que ele se atire no seu sofá e chore todas as dores dele sem que você se incomode nem um pingo com isso. Só mesmo amando para você confiar a ele o seu próprio inferno. E para não invejarem as vitórias um do outro. Por amor, você empresta suas coisas, dá o seu tempo, é honesto nas suas respostas, cuida para não ofender, abraça causas que não são suas, entra numas roubadas, compreende alguns sumiços - mas liga quando o sumiço é exagerado. Tudo isso é amizade com trato. Se amigos assim entraram na sua vida, não deixe que sumam.
Porém, a maioria das pessoas não só deixa como contribui para que os amigos evaporem. Ignora os mecanismos de manutenção. Acha que amizade é algo que vem pronto e que é da sua natureza ser constante, sem precisar que a gente dê uma mãozinha. E aí um dia abrimos a mãozinha e não conseguimos contar nos dedos nem dois amigos pra valer. E ainda argumentamos que a solidão é um sintoma destes dias de hoje, tão emergenciais, tão individualistas. Nada disso. A solidão é apenas um sintoma do nosso descaso.
A maioria das pessoas não só deixa como contribui para que os amigos evaporem. Ignora os mecanismos de manutenção.
 

[Post em homenagem a Taian... 2 anos, não são dois dias. Eu amo você!]

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

na realidade crer.



"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência."


                                       Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sermos um pouco mais de nós.

Hoje resolvi escrever.
Certa vez, um belo escritor me falou algo do qual eu jamais esqueci: "Meus melhores textos, escrevo quando sofro."
Resolvi parar e pensar sobre isso... Não sei se sou como ele, mas resolvi o fazer, porque sofrimento é algo que não me faltou nos útimos dias.
E em meio a grandes mudanças, a gente aprende a dar valor a coisas minimas, a sentir falta de outras minimas e compreende.. que a gente só vê isso, quando perde.
Lendo blogs, e-mails, depoimentos e conversas ao vento...
O que mais senti falta nos últimos dias, foi das pessoas.
Eu vi, li e ouvi coisas que em nada me fez sentido.
Literalmente, o barco procura o porto.. não o achou e está ancorado. A dúvida é sobre quando ele irá afundar.
O bom, é você olhar a sua volta, ver gente que segura a sua mão, te protege e cuida... Quando menos você esperava.

Dê valor as coisas que você tem.
Dê valor, aos amigos que estão com você.
Saiba andar, saiba voar.
Não mantenha costumes, não deixe que as pessoas se percam de você.
E quanto a falta de amor, isso é culpa plena e única dos seus atos.
Se você não possui "amor próprio".. como cobrar que sintam isso por você?
Amor começa no espelho.
Todo amor é livre.
Você é livre.
Deixo aqui meus pensamentos, minha subjetividade e a paz que eu não tenho.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Espere eu considerar.



Logo de inicio, só vim confessar.
Algumas pessoas pediram para que eu não parasse de postar.. assim farei.
Sem idéias, então resolvi falar dos ultimos dias, na verdade.. último mês.
Pura dúvida.
Pura confusão.
Noites sem dormir (boas ou ruins)
Muita coisa eu queria poder contar pro mundo, mas eu nem tenho certeza se é isso que eu quero.
Sofri, chorei, gritei.. agora é hora de sorrir.
Resolvi que não adianta sofrer por antecipação, né?
Eu arranjei força com meus amigos e com seus melhores abraços.
O pesadelo passou, já me acostumei com a idéia.
Eu sei do apoio que eu terei com essa decisão, eu precisarei desse apoio!
Confesso que feliz não estou, mas tenho uma enorme vontade de sorrir.
Porque problemas existem?
Porque pessoas existem?
Porque erros acontecem?
Porque eu tô aqui perguntando coisas sem sentido?
Quase ninguém vai entender mesmo, nem eu entendo.
Eu tô decidindo se é cedo ou tarde...
E ainda é cedo.
Me pediram pra que eu não adiasse as coisas, eu não consegui.
Não nego, sou fraca.
Mas tanta espera, tanta angústia...
Está tudo chegando ao fim, ou não.
Parei de criar expectativas, em meio a sorrisos falsos... até brinco com a situação.
Eu sei que um dia eu rirei de todas as caras de espanto, de todos os sorrisos, de todas as piadas, de todas as promessas, de todas as saidas.. de toda a paciência.
Ta chegando o dia...
Hoje mais do que nunca eu digo: - aponta pra fé e rema. ♪

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

E pela lei natural dos encontros..


amizade.
que sentindo?
qual intensidade?
a palavra por si só, se define.
se você tem, você sabe.
eu não vivo sem os meus...
agradeço e muito, os que eu tenho!
abraços, sorrisos, carinhos, conselhos e rimas de amor.
sensação de equilibrio, fortaleza.
sensibilidade na tristeza.
alegria na felicidade.
meu principal vinculo de amizades:
pessoas raras;
anjos;
borboletas;
lealdade;
amores platônicos;
loucuras;


ENFIM..
eu só queria poder dizer com meias palavras...
eu amo vocês e agradeço MUITO
por toda a força nos últimos dias...
eu não solto da mão de vocês... NUNCA!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


A principio, não.
Não estou, não consigo... Não quero.
Não estou feliz.
Não consigo mais viver assim.
Não quero mais conviver com essa situação.
Não acredito em final de carnaval!
Afinal, pode até demorar... mas sempre o carnaval volta a aparecer.
Não acredito que seja necessário a chegada da primavera para que você possa escolher a sua flor preferida. [paciência?]
Afinal, se você realmente gosta de uma flor, você gosta dela em qualquer estação do ano.
Não quero ter que subir na pedra mais alta, para ter que escolher que rumo seguir...
Porque apontar pra fé e remar, se você pode escolher seus próprios caminhos?
Será melhor deixar suas escolhas a favor do tempo?
Eu realmente não sei.
Continuo apontando pra fé e remando..
Não mais com a necessidade de precisar segurar a 'mão' de alguém.
Eu posso viver assim.. só não estou feliz com isso.
Queria que minhas palavras fossem transparentes...
Nunca consegui, fazer o que?
Agora já não sei mais... eu quero paz!



Subjetividades em vão.

sábado, 11 de setembro de 2010

Espere eu considerar.


10.09.10 Rio Vermelho & Conversas Paralelas..

Flor - Cal, escuta essa música (...)
(depois de uma breve pausa ao som de Mergulhar - Scambo)
Flor - E aí, se identificou?
Cal - Sabe Flor... Uma hora você cansa de dar a cara pra bater...
Flor - Hmm..
Cal - Daí, você aprende uma coisa chamada amor próprio!
Flor - (...)


Meros devaneios em meio a subjetividades.

terça-feira, 10 de agosto de 2010


"Leveza. É, é só isso o que eu sinto. Acabou o amor, acabou a raiva, acabou a paixão, acabou a penumbra. Estou em minha companhia e todo o resto é passageiro. Ando com leveza, sinto o vento bater no cabelo, ouço as ondas quebrarem no mar.. E toda a vida que preocupava tanto? Abstraí. Respiro e sinto os pulmões inflarem, me calo e ouço as batidas do coração, fecho os olhos e vou para onde bem entender.. Leveza. E é só o que eu sinto. Todo o resto está guardado em algum lugar, qualquer dia pego."

Ao ler esse paragrafo, me recordei de conversas na madrugada.
Acho que isso deveria sempre acontecer, mas nem sempre é dessa maneira.
Há fatos, casos e pessoas diferentes.
Cada uma com seu jeito de ser, suas particularidades, suas emoções e sensações.
A palavra chave deveria ser adaptação.
Sim, ela é a palavra-chave.
Mas sempre vem acompanhada de conceitos, memórias, motivações, emoções e percepções.
A surpresa do término, a alteração da sensibilidade.
Acredito eu, que cada um tenha uma maneira diferente de perceber as coisas.
Talvez o que pra você tenha sido um pequeno impacto, para as demais pessoas pode ser tornar uma mudança radical.
Presença, cotidiano, companhia, lealdade, fidelidade... costume.
Eu não sei.
Talvez eu escolhesse o caminho mais dificil...
Talvez o mais fácil... ou uma junção de ambas as partes...
Realmente não sei.
Prefiro ficar com a racionalidade.
Pensar, agir, crescer...
Se for pra crescer junto, vamos nessa.
Mas para ficar parado no tempo, vivendo de sensações.. é melhor colocar os pés no chão.
Afinal, quem voa demais... um dia cansa.

Deixo aqui minha subjetividade, paz.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Hoje.
Hoje...
HOJE!
Eu estou aqui para falar de felicidade, é.. felicidade mesmo!
Depois de algum tempo, acredito que chegou a hora certa.
Sim, chegou.
O tempo da dúvida acabou.
É hora de ter certeza.
Depois de meros devaneios em meio a crises e loucuras,
aprendendo estou a dar valor a pequenas coisas, pequenos momentos.
E tudo está dando certo, sim.. está!
E vai continuar assim, enquanto eu quiser.
Afinal, só depende de mim.
E se que ser saber o porque de tanta felicidade assim...
Olha nos meus olhos, você saberá o porque.
Meu sorriso não esconde o quão grande a minha felicidade significa.
Parabéns pra mim.
Estou REALIZANDO.