quarta-feira, 14 de setembro de 2011

sem fim.

Frio, Escuro, Solidão.
Qual o pior?
Acho que a resposta não é um, ou dois. É a junção dos três.
Qualquer pessoa, por mais independente que seja, ao se deparar em um corredor vazio, escuro, sentindo frio e sem companhia alguma, sente a a frustração de se sentir dependente de alguém.
O vazio não é só no corredor, é dentro de si,
Com isso, a necessidade de companhia, de afeto, se torna tão vital, quanto o ar que respiramos.
Acredito que não exista um ser-humano altamente adaptável a solidão, por mais forte que possa parecer.
Pode-se sentir vontade dos momentos sozinho, em que você tem total liberdade para fazer o que quer, mas e se esse momento ultrapassa o limite de um dia, um mês, de um ano?
Será que ter alguém do lado pra conversar, alguém que te faça bem, que te faça sorrir, não seria melhor que conviver plenamente com a solidão?
A falta do convívio de outras pessoas, afeta sim a maneira como você leva a vida,
E se de algum modo, a pessoa realmente sente prazer em estar afastado do convívio social?
Será que a culpa é das pessoas que não se adaptaram a você , ou, você que não se adaptou as outras pessoas?
Tem que analisar onde o problema se encontra.



                                        - Ao som de Ela x Ele na cidade sem fim - Vanessa da Mata


[Texto baseado em particularidades, turbilhão de sensações]

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

não solta da minha mão!

Se você quiser me contar seus segredos
Sou de todo ouvido.
Se os seus sonhos não derem certo,
Estarei sempre lá para você.
Se precisar se esconder,
Terá sempre minha mão.
Mesmo se o céu desabar,
Estarei sempre contigo.

Sempre que precisar de um lugar,
Haverá meu canto, pode ficar.
Se alguém quebrar seu coração.
Juntos cuidaremos.
Quando sentir um vazio,
Você não estará sozinha.
Se você se perder lá fora,
Te buscarei.
Te levarei prá algum lugar
Se precisar pensar.
E quando tudo parecer estar perdido,
E você precisar de alguém
Eu estarei sempre aqui. 

Martha Medeiros

E hoje (18.08.11) Me recordo daquele encontro em meio a ansiedade, carisma e um fanatismo que de certa maneira nos aproximou, nos tornou mais que amigas, somos companheiras e irmãs.
Que Los Hermanos seja a trilha sonora da nossa história e que a Subway continue promovendo nossos encontros fraternos.
Eu amo vocês!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

a borboleta ♥

Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.  
Alberto Caeiro





 "E ela não passava de uma mulher... inconstante e borboleta."
Clarice Lispector

"Borboleta parece flor que o vento tirou pra dançar."
Fernando Anitelli


FELIZ ANIVERSÁRIO, minha borboleta mais linda!
Que Deus continue me abençoando com sua amizade, seu respeito e seu carinho.
O Teatro Mágico nos uniu, mas nada nos separa.
TE AMO RARA LINDA :)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

                                                                                             - vai passar ♪

segunda-feira, 23 de maio de 2011

     Estes são trechos de uma Carta ao Coração que foi dada ao Paulo Coelho por Vania Williamsom:
     "Meu coração: eu jamais te condenarei, te criticarei ou terei vergonha de suas palavras. Sei que és uma criança querida de Deus e Ele te guarda no meio de uma luz radiante e amorosa.
    Confio em ti meu coração. Estou do teu lado, sempre pedirei bênçãos em minhas orações, sempre pedirei para que tu encontres a ajuda e o apoio que necessitas.
     E te peço: confia em mim. Saiba que te amo e que procuro dar-te toda a liberdade necessária para que continues batendo com alegria em meu peito. Farei tudo que estiver ao meu alcance, para que jamais te sintas incomodado com a minha presença a tua volta".

Ultimamente, voltei a ler livros, trechos do escritor Paulo Coelho, mas nada me encanta mais do que as coisas relacionas ao Guereiro da Luz, já se tornou uma coisa que eu levo comigo, especie de amuleto.
Ganhei do meu pai, uma coleção de livros da Caras do grande mago, "Coleção Contos do Alquimista" e o trecho citado acima foi do Caderno de Anotações II . Recomendo a leitura, principalmente deste. Isso de falar de amor, coração... já se tornou tão clichê. Mas, quando o coração fica apertado, envolto a sentimentos e felicidades, não há quem não goste de dizer pro "mundo" o quão se sente especial naquele momento.
E é dessa maneira que eu me encontro, bem feliz.
Queria passar por aqui só pra falar da felicidade que sinto, porque a muito isso não acontecia.
Posso dizer que tenho carinho, amor, proteção, companheirismo e a compreensão do meu lado e que tudo continue assim.



Então, nos resta o amor. Nos momentos em que tudo o mais é inútil, ainda podemos amar - sem esperar recompensas, mudanças, agradecimentos. - Paulo Coelho

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

melodias

Quero pôr o bonito numa caixa com chave de abrir de vez em quando e olhar. [...]
Adélia Prado, in: Manuscritos de Felipa

Hoje resolvi falar das confusões e confissões dos últimos dias.
Em verdade, o que mais pude reparar é que nem especialmente alegre ou triste se precisa estar.
Dias movimentados, movimentos autônomos do corpo.
Aos poucos me perco cantarolando músicas que expressam pura sentimentalidade.
Acabo por perceber o quanto essas tais músicas se encaixam no meu cotidiano.
Eis uma delas: "e pra cada pétala que o outono leva em vão, é a vida que abre portas e te muda a direção..."
Musicalidade pura, sintonia, melodia, letra.
São registros preciosos.
Ao se deparar com problemas que sempre acabam nos abatendo, deixando-nos tristes, acreditando que o pior só acontece com a gente e claro, sempre achando que a culpa é de outrem e não nossa... Perdemos-nos da realidade, da fé, da confiança e na crença sobre dias melhores.
Nem sempre é tão fácil acreditar que dias melhores virão sem dor, mas ele chegam, podem demorar, mas com certeza chegam.
É necessário acreditar que coisas que nos incomodam tanto, podem servir como aprendizado, um amadurecimento do corpo e da alma, para as próximas situações que a vida irá impor.
Da vida, o que se sabe, é que estamos sempre expostos a inúmeras surpresas... Elas, agradáveis ou não.
Então, ao vivenciar situações como essas, onde o inesperado aos poucos se torna tão comum aos nossos olhos, acredito que devemos verificar, analisar e sempre deixar-se levar pelos pequenos momentos, onde o inesperado pode sempre nos surpreender.


Ao som de “Years of solitude” de
Astor Piazzolla e Gerry Muiligan


Paz & Flores